Depende do diagnóstico. Se for de insónia sem comorbidades não haverá lugar a intervenções clinicas adicionais. Existem alguns distúrbios do sono (que não insónia) que pela sua natureza implicam tratamento diferenciado e pelo que serão, quando for o caso, reencaminhados para a especialidade relevante. O mesmo pode acontecer no caso da insónia ser provocada por outra patologia.

Para o diagnóstico de insónia não são necessários, em principio, outros exames para além da história clinica, mas pode haver necessidade de esclarecimento da causa da insónia e nessa altura podem ser pedidos exames ou análises adicionais.

A taxa de sucesso com que estamos a trabalhar é de 90%, implicando isto remissão completa da insónia ou melhorias significativas nas métricas relevantes. O que a analise de dados nos tem revelado é que a taxa de sucesso depende essencialmente da adesão do doente à terapia.

Resposta breve: É independente. Agora explico: A terapia é de 5 semanas de acordo com o protocolo que foi desenhado e aprovado internacionalmente, com base em meta análises do sucesso das técnicas que o incorporam. A terapia cognitivo-comportamental é um processo terapêutico de curto prazo, orientado para a mudança de pensamentos, atitudes (processos cognitivos) e comportamentos que estão na origem das dificuldades e assim, mudar a maneira como as pessoas se sentem. É um processo de intervenção curta com o terapeuta mas com trabalho a ser realizado ao longo dos meses pelo doente. Durante a terapia será incluido um plano de desmame do próprio tratamento.

O único efeito colateral é o aumento de cansaço esperado nas 3ªas e 4ªas semanas de terapia, pois diminuímos a oportunidade de dormir.

Durante o tratamento é medida semanalmente a taxa de eficiência do sono e desta, resulta um plano de desmame da medicação. Dependendo do tipo de medicação pode ser enviada uma carta ao médico assistente.